Paula Fernandes foi a convidada especial do Vai Fernandinha que foi ao ar no Multishow na noite desta quinta-feira (26). A jovem cantora sertaneja aproveitou para falar sobre episódios marcantes de sua carreira, bem como boatos de que seria arrogante e antipática. Para quem não se lembra, em 2011, Paula Fernandes ficou nacionalmente conhecida após ser convidada para participar do especial de fim de ano de Roberto Carlos na Globo. Na época chegaram a surgir rumores que ela e o cantor estariam namorando, o que nunca se confirmou. O fato mesmo é que desde então Paula Fernandes roubou a cena musical sertaneja. A cantora revelou para Fernanda Souza que chegou a fazer mais de 200 shows naquele ano, mas que ao mesmo tempo, a fama que ela seria antipática e arrogante acabaram por a atrapalhar.
Para Paula Fernandes, o assessor que cuidava da carreira dela pedia 500 toalhas e várias coisas, mas o fato mesmo é que nem ela sabia o que estava acontecendo na carreira tumultuada. Ela revelou que não conseguia administrar a carreira diante de tanta correria. A beldade também revelou que, na verdade, sempre foi muito tímida e ficava chateada quando acompanhava notícias de que era arrogante e antipática. "Eu queria falar alguma coisa, mas falar o quê? Ninguém acreditaria". Em outro trecho do bate-papo com Fernanda Souza, Paula contou que aos 19 anos teve uma profunda depressão, perdeu 7 quilos e viu os cabelos cairem. Segundo a cantora, ela passou por um longo tratamento de pelo menos 3 anos até conseguir se reerguer e voltar a trabalhar.
"Foi um conjunto de coisas: ter assumido responsabilidades muito cedo, ter me tornado arrimo de família… Eu não tinha uma Paula Fernandes 'paralela', era muito a artista, o produto. Com 18 anos vi que faltava vida social. Tinha também a questão da condição financeira, que era muito ruim. Minha mãe usava uma calça jeans há 16 anos, porque comprava roupas para a gente", enumera. A sertaneja percebeu então que algo não ia bem. "Avistei a janela e queria pular. Aí vi que o negócio estava feio. Emagreci 7 kg, cabelo caiu, foi 'uó'". "Minha mãe procurou psiquiatra e eu demorei milênios para aceitar, achava que era coisa de gente doida. Quando aceitei o tratamento e os remédios, comecei a melhorar, Fiquei três anos no processo. Comecei a sonhar de novo e as coisas foram acontecendo", comemorou.
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